sábado, 29 de maio de 2010
VIII MoMu encanta o público
Quinta feira, a casa da Ópera foi palco do VIII MoMu. O público se deliciou com os duetos, trios e solos que apresentaram composições da música clássica à indiana, sem deixar de lado o popular. A diversidade musical e a excelente qualidade das apresentações rendeu aplausos da platéia, que elogiou o que viu. Ana Luisa Ruggieri, aluna do curso de jornalismo da UFOP se mostrou satisfeita com o que viu. ''A apresentação foi linda. Sabia da qualidade do curso de música mas não tinha idéia de que o show seria tão bom assim.''. Os músicos, em sua maioria estudantes da UFOP, demonstraram o prazer de tocar na Casa da Ópera. ''Tocar aqui é sempre muito bom. Pelo fato de eu ser daqui de Ouro Preto, a gente se sente em casa. Fica muito perto do público, tem um clima gostoso e a gente se diverte muito.'', disse Thiago Costa, graduando do curso de música da UFOP.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Renata Mazzei Fala Sobre Oficina e Peça
Renata Mazzei ministrou durante dois dias(25 e 26/05) a oficina "O Aikido e o Corpo do Ator". Apresentou também a peça "Separação de Corpos" (25/05). Conversando com o blog Mosaico Cênico ela deu detalhes de ambos os trabalhos na
VI Semana de Artes e explicou que também aprende muito em suas oficinas.
A OFICINA
"Na oficina usei um procedimento desenvolvido no meu mestrado, que consiste em usar técnicas de Aikido para desenvolver criações físicas para o personagem em cena. O resultado das alunas foi muito bom. O tempo foi curto e elas não sabiam nada de Aikido, não conheciam os princípios. Ensinei algumas técnicas e o resultado que pude ver em cena foi bastante interessante porque havia a personagem, a intenção. Quando se tenta fazer uma movimentação muito grande, há o risco de ficar só o movimento pelo movimento. Com elas isso não aconteceu."
A PEÇA
"Foi diferente porque em vários momentos que eu pensei na peça para provocar risos, em outras apresentações não provocou, mas aqui sim. Fiquei feliz porque apesar da distancia física, consegui sentir manifestações que eram esperadas por mim quando montei a peça, e na maioria das vezes não acontece. Foi bastante interessante. Depois da peça, muita gente veio falar comigo que gostado da apresentação pela questão corporal, que foi o foco do meu trabalho. Usei o Aikido para desenhar todas as ações do meu personagem. As pessoas elogiaram a temática também. Eu coloquei um conflito pessoal em cena, transformei isso em arte. Não foi uma exposição simples da dor, do sentimento próprio. Foi arte."
A TROCA DE APRENDIZADO NA OFICINA
"Consegui aprender muito durante a Semana de Artes. Sempre que dou uma oficina, aprendo muito. Eu planejo tudo de um jeito e acaba mudando as coisas no meio do caminho de acordo com as pessoas. Eu me treino para ser flexível, para fazer com que a oficina tenha a cara de quem as assiste. O meu público é de Artes Cênicas, então eles já vem com um histórico, com habilidades, não chegam em branco. Quando vejo as cenas prontas, mesmo que tenham sido construídas a partir do que eu ensinei, consigo aprender. Vejo coisas bonitas que eles fizeram, e me inspiro e até uso algumas coisas em minhas cenas. Quando você ensina algo, a pessoa transforma o que você ensinou, ela mostra o viés dela, que às vezes, pra você é desconhecido. Aqui tive a oportunidade de ser aluna também. Fiz aula d Aikido e pude ver um outro jeito, uma outra técnica. As pessoas com quem conversei são muito interessantes. Ensinei e aprendi também. Foi uma troca."
VI Semana de Artes e explicou que também aprende muito em suas oficinas.
A OFICINA
"Na oficina usei um procedimento desenvolvido no meu mestrado, que consiste em usar técnicas de Aikido para desenvolver criações físicas para o personagem em cena. O resultado das alunas foi muito bom. O tempo foi curto e elas não sabiam nada de Aikido, não conheciam os princípios. Ensinei algumas técnicas e o resultado que pude ver em cena foi bastante interessante porque havia a personagem, a intenção. Quando se tenta fazer uma movimentação muito grande, há o risco de ficar só o movimento pelo movimento. Com elas isso não aconteceu."
A PEÇA
"Foi diferente porque em vários momentos que eu pensei na peça para provocar risos, em outras apresentações não provocou, mas aqui sim. Fiquei feliz porque apesar da distancia física, consegui sentir manifestações que eram esperadas por mim quando montei a peça, e na maioria das vezes não acontece. Foi bastante interessante. Depois da peça, muita gente veio falar comigo que gostado da apresentação pela questão corporal, que foi o foco do meu trabalho. Usei o Aikido para desenhar todas as ações do meu personagem. As pessoas elogiaram a temática também. Eu coloquei um conflito pessoal em cena, transformei isso em arte. Não foi uma exposição simples da dor, do sentimento próprio. Foi arte."
A TROCA DE APRENDIZADO NA OFICINA
"Consegui aprender muito durante a Semana de Artes. Sempre que dou uma oficina, aprendo muito. Eu planejo tudo de um jeito e acaba mudando as coisas no meio do caminho de acordo com as pessoas. Eu me treino para ser flexível, para fazer com que a oficina tenha a cara de quem as assiste. O meu público é de Artes Cênicas, então eles já vem com um histórico, com habilidades, não chegam em branco. Quando vejo as cenas prontas, mesmo que tenham sido construídas a partir do que eu ensinei, consigo aprender. Vejo coisas bonitas que eles fizeram, e me inspiro e até uso algumas coisas em minhas cenas. Quando você ensina algo, a pessoa transforma o que você ensinou, ela mostra o viés dela, que às vezes, pra você é desconhecido. Aqui tive a oportunidade de ser aluna também. Fiz aula d Aikido e pude ver um outro jeito, uma outra técnica. As pessoas com quem conversei são muito interessantes. Ensinei e aprendi também. Foi uma troca."
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Entrevista com Renata Santos e Cláudio Costa Val
Durante três dias, Renata Santos e Cláudio Costa Val ministraram, no Espaço das Artes, a oficina de mídia ''O ator e o Cinema''. Numa conversa, eles falaram sobre a oficina, formação de atores e sua relação com outras artes.
A OFICINA
''A oficina ''O ator e o cinema'' faz parte de um projeto intitulado Cine Aberto. São várias oficinas, workshops, palestras, exibição de filmes que acontecem em Belo Horizonte ao longo do ano. Esse ano o projeto foi desmembrado para outras localidades. O intuito da oficina é suprir a demanda de atores com formação voltada para o audiovisual. Apesar de a carga horária ser reduzida, estamos procurando passar um pouco dos mecanismos que regem o ator frente às câmeras. As linguagem de televisão, cinema e teatro são diferentes. Na oficina estamos tentando priorizar o cinema, o audiovisual mas dentro da perspectiva, da linguagem cinematográfica. Como o público é heterogêneo, são todos estudantes de Artes Cênicas eles já vem com uma base com a qual conseguimos dialogar bem. Eles conseguem compreender os mecanismos de interpretação e nós trabalhamos com a transposição, o deslocamento do palco para a tela, pra frente da câmera. Nesse deslocamento, a dimensão do trabalho muda bastante. O aspecto de enquadramento é bastante significativo para a trabalho audiovisual. Trabalhamos com conceitos como montagem, corte e movimento de câmera que precisam ser familiares pra o ator. O palco é a casa do ator por excelência, o cinema é o nosso objeto de estudo.''
DIDÁTICA DA OFICINA
''Primeiro demos aos alunos uma noção básica de cinema. Falamos sobre planos, concepções de cinema, fotografia, direção, montagem a interferência do plano na interpretação. Depois foram definidos temas para que os atores pudessem trabalhar na aula, gravar uma cena que depois seria comentada. É interessante porque tem um trabalho individual e ao mesmo tempo você aprende observando o outro. A turma comenta sobre o que está vendo na câmera. Todos tem abertura para ouvir e falar. A análise das cenas contribui para a criação de um processo de auto direção e de direção de atores.''
FORMAÇÃO DE ATORES
''Hoje temos formações bastante sólidas na área do teatro. Existem boas escolas de Artes Cênicas no Brasil e em Minas Gerais não seria diferente. Mas há uma lacuna grande na questão da formação do ator pro audiovisual, pro cinema porque não temos um mercado que permita uma capacitação mais sistemática do ator. A maioria dos atores se formam para a televisão e para o cinema na prática e o que possibilita uma formação mais completa são os workshops, cursos de menor duração que acontecem em festivais. ''
RELAÇÃO DO ATOR COM OUTRAS ARTES
''A gente divide as coisas para entender, mas na essência elas não são divididas, são únicas. O desejo do fazer artítico existe por si só, é a vontade de expressar alguma coisa usando a beleza, a sensibilização. Talvez, a gente precise resgatar a idéia de que não somos fragmentados. As linguagens são bastante interativas, uma coisa vai puxando a outra. As manifestações artísticas interessam mais pelo que as une do que pelo que as separa. Hoje, é comum que o artista transite por várias áreas das artes. Com a fragmentação fica difícil que as pessoas percebam que isso é experimentar. Nem as escolas de artes estão preparadas para isso. Temos vontade de no futuro criar uma escola plural de artes, onde o aluno possa ter contato com teatro música, artes plásticas e qualquer outro tipo de arte. Com isso, há percepção, integração. Sem isso, nos tornamos menos capazes de ver as belezas, ficamos mais pobres. ''
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Grupo Residencia apresenta peça "Ratos do Subsolo"
Com a peça ''Rato do Subsolo'', uma livre adaptação da obra ''Memórias do subsolo'' de Fiódor Dostoiévski, o grupo Residência agradou ao público não só pelo enredo e atuação, mas também pelo experimentalismo. As projeções de vídeo aliadas ao teatro serviram para ilustrar e também como iluminação para o espetáculo. A qualidade da peça incentivou a assistir outras apresentações da VI Semana de Artes.
A interação entre os espectadores e os atores foi relevante para a apresentação da peça e Aguinaldo Elias, um dos atores elogiou a participação do público. ''Deu pra sentir a energia, ver as reações e isso contribuiu pra gente em cena. Ajudou a saber que as pessoas estavam entendendo'', disse. Para ele, a Semana de Artes serve tambémpara que as pessoas vejam que há pesquisa na área das artes cênicas.
O espetáculo foi encenado ontem no Circo da Estação em Ouro Preto.
SENHAS
PARA ASSISTIR OS MOSQUETES PEGAR SENHA (1) UMA HORA ANTES DO EVENTO 18H30 NA ESCOLA DE MINAS.
domingo, 23 de maio de 2010
Show do Teatro Mágico
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